segunda-feira, novembro 13, 2006
Aborto

Eu nem sempre fui a favor do aborto, até que vi a notícia da Ágata querer ter a criança em directo na Tv.

Hoje em dia só é permitido abortar crianças com deficiências, mas quando alguma delas escapa no teste, nasce um político. Um político, que nós pagamos do nosso bolso para ele tomar decisões por nós, e eles sacodem a responsabilidade de uma decisão com um referendo. Diz lá que não eram bem abortados? Eu sei, tu sabes, eles sabem, que este tema é uma batalha perdida. Como a escravatura, as drogas, homossexualidade, e no final do túnel, as guerras. Já lá vão três referendos (se não estou em erro), até chegarmos à modernização:
- “Já chegamos?”.
- “Não”.
- “Já chegamos?”.
- “Não”.
- “Já chegamos?”.
- “Não”.

Se os homens tivessem que abortar, já há séculos que era legal.
- “Xô Doutor, o que se passa é o seguinte: - estou grávido de um São Bernardo e queria abortar”. Já estou a imaginar o Paulo Portas a fazer o discurso, pranho de dois submarinos:
- “ Boa noite senhores e senhoras deputadas…er… peço desculpa, a criança está a dar pontapés. Se faz favor, alguém que me chame o empregado do mês do Mc Donnalds, que me rebentaram as águas. ARGHHHHH! Onde é que está o meu telemóvel, alguém que me ligue aos meus submarinos”.

Resumidamente, sou a favor do aborto. Sou ainda mais “à frente”, também deviam abortar os abortos, que tou farto de os aturar todos os dias.



João Pires on 5:39 da manhã